Com a tendência de diminuição da pandemia do novo coronavírus, boa parte das empresas querem a volta do time ao escritório, mas nem todo mundo quer voltar. Segundo pesquisa do Gallup, muito recente, afirma que 9 em cada 10 colaboradores não querem trabalhar no escritório em tempo integral e 4 em cada 10 colaboradores querem trabalhar remotamente em tempo integral. Apenas 1 em cada 10 quer trabalhar no escritório em tempo integral.
Mais de três quartos dos altos executivos entrevistados em outra pesquisa recente, agora da McKinsey, reportaram sua expectativa de que o funcionário esteja de volta ao escritório três ou mais dias por semana. Em forte contraste, quase 75% de aproximadamente 5.000 dos funcionários entrevistados gostariam de trabalhar em casa dois ou mais dias por semana, e mais da metade gostaria de trabalhar remotamente pelo menos três dias por semana. Essa disparidade é mais profunda do que acredita a maioria dos empregadores, e um pico de desligamento e falta de engajamento pode ser iminente.
Nesse contexto, a Quanta Previdência de Florianópolis, entidade associativa de previdência privada, compreendeu que o trabalho híbrido se tornou uma realidade e sabe que não é momento de queda de braço, mas de quebrar paradigmas, repensar e operar a partir do novo contexto de trabalho.
Para sensibilizar as lideranças e os colaboradores, a Quanta, em parceria com a OutBox Treinamento, proporcionou uma experiência praticamente inédita aos seus colaboradores: realizar um Team Building Híbrido de forma síncrona, com o objetivo de fazer todo o time refletir sobre de que maneira irão trabalhar de forma híbrida e conectada. Parte da equipe estava presencial em um hotel corporativo e demais participantes de maneira remota.
Segundo a McKinsey o modelo híbrido é mais complicado que o totalmente remoto. Aplicá-lo em escala será um evento sem precedentes, em que todos os tipos de normas serão testadas. Justamente o que aconteceu durante a experiência do Team Building Híbrido. O desafio de construírem barcos de papelão para duas pessoas navegarem concomitantemente, de maneira firme e segura. Confira o vídeo da atividade no link: https://www.youtube.com/watch?v=IRz6lUk6Ey4).
Nesse modelo, equipe remota tinha o gabarito do projeto e informações privilegiadas (mas não todas) sobre a técnica correta de montagem da embarcação e, por outro lado, a equipe presencial ou de montagem, cujas atribuições eram realizar e executar o projeto e manter a conexão em tempo real com a liderança remota. Tal experiência proporcionou muitos insights e percepções comportamentais (confiar no outro, abertura, ouvir atentamente, saber se comunicar, saber como motivar e engajar o time, se colocar no lugar do outro, inclusão e diversidade, resiliência, autenticidade, gestão do caos e etc) e tecnológicos (importância da fluência em novas tecnologias e plataformas digitais).
Vivência sem reflexão não gera aprendizado. O que é possível? Após a experiência incrível de construírem e navegarem em barcos de papelão, com a necessidade de interação eficaz entre os participantes remotos e presenciais, além dos desafios tecnológicos, a vivência abriu espaço para a reflexão de como podemos eliminar fatores que limitam o nosso sucesso e um convite à destruição criativa.
Por meio de conversas muito divertidas, mas muito corajosas, e divididos em quartetos, eles fizeram inicialmente uma lista de tudo o que colabora para garantir que o trabalho híbrido não obtenha sucesso na empresa. Individualmente cada participante percorreu a lista item por item e perguntou a si mesmo: ‘Existe alguma coisa que atualmente estou a fazer que se assemelhe a este item?’ Após percorrer os itens da lista, cada participante decidiu quais os primeiros passos que o ajudarão a impedir aquilo que é praticado e que cria resultados indesejáveis.
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